segunda-feira, 6 de junho de 2016

TPC apresenta "República de Mulheres" em Alheira (Barcelos).

No próximo sábado, dia 11 de junho, pelas 21h30, no Salão da ACRA - Associação Social, Cultural e Recreativa de Alheira, o TPC - Teatro Popular de Carapeços leva à cena a comédia em 2 atos "República de Mulheres", uma adaptação portuguesa do TPC a partir do texto original do escritor brasileiro Ney Ferreira, com encenação de Carmo Bernardino. A representação tem entrada gratuita, estando a organização a cargo da ACRA - Associação Social, Cultural e Recreativa de Alheira, com o apoio do Município de Barcelos.


República de Mulheres
Comédia em dois atos (sem intervalo).
Adaptação portuguesa do TPC a partir do texto original do escritor brasileiro Ney Ferreira.
Dur. aprox. 75 min | Class. etária: m/ 12 anos

Encenação: Carmo Bernardino

Interpretação (por ordem de entrada em cena): Isabel Pereira, Ângela Arantes, Laura Tomé, João Figueiredo, Diana Rodrigues e Carlos Silva.

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Sinopse:

República de Mulheres. Peça em dois atos (sem intervalo) do escritor brasileiro Ney Ferreira, a quem agradecemos a autorização que nos deu para a podermos representar.
Mas… República?! De Mulheres?! Mau! Então e os homens? Vamos ao dicionário. Respublica é a origem, latina. Estado… Governo… A coisa pública. Mau! Então a coisa agora é pública?! Mais abaixo, está república como comunidade de estudantes. Isto já sabíamos: desde 1309 que há, em Coimbra e por decisão de D. Dinis, casas que são alugadas a estudantes - as repúblicas! Mas só resta uma república de mulheres: “as Marias do Loureiro” e Ney Ferreira confirma que não conhece o Loureiro de lado nenhum. Talvez… aquela história das amazonas… La Condamine numa expedição que iniciou em 1735, lá no Brasil, relata ter ouvido falar das mulheres amazonas, guerreiras e belicosas, que só se encontravam com homens uma vez por ano. Thevet, um franciscano, escreveu coisas assombrosas sobre elas: eliminavam os filhos, ficando apenas com as filhas, só mulheres, portanto. Eram extremamente desumanas com os seus prisioneiros. Entre outras maldades, não os devoravam… apenas os assavam, mas não os comiam (mas que raio de conversa a esta hora!!!...) O TPC não se ia meter nestes assuntos! O dicionário salva-nos novamente! “República de mulheres é “uma casa ou agremiação em que não há ordem nem disciplina”. Vamos lá! Esta República de mulheres não é por certo a República das Bananas, embora possa haver por lá uma ou duas...
Estaremos numa casa com personagens muito sui generis e com nomes muito brasileiros. Desde a dona de casa, a noiva, mas com o noivo fora, à criada que não o é, mas é como se fosse. Que tem uma irmã. A criada não a dona. Ah! E a prima devidamente acompanhada pela sensível Bubby. Ai! Tanta mulher junta! Estão a ver! E que sonham, sonham, sonham… Alguns sonhos com bolinha vermelha no canto e outros que acabam quando nem sequer tinham começado. Mas chega o noivo e...
Divirtam-se!